Foi a primeira cidade da empresa de cobre no Chile, o maior produtor deste metal no mundo e um excelente exemplo do fenômeno global, onde cidades-empresa foram estabelecidas em partes remotas do mundo para extrair e processar os recursos naturais. A cidade mineradora de Sewell é particularmente notável por sua contribuição para a disseminação global da tecnologia de mineração em grande escala.
A cidade foi construída na encosta da Cordilheira dos Andes, sem estradas planas, apenas uma escadaria central gigante saindo da estação ferroviária. Ao longo de sua rota, praças formais de forma irregular com árvores ornamentais e plantas, constituíram os principais espaços públicos ou praças da cidade. Os prédios ao longo das ruas, são feitos de madeira, muitas vezes pintados em verde vivo, amarelo, vermelho e azul.
Em pouco tempo, mais de uma centena de edifícios multi-coloridos surgiram para abrigar os mineiros. Hospitais, igrejas, escolas técnicas, clubes sociais, teatros, uma pista de boliche e uma piscina aquecida também foram construídos lá no alto. No seu auge, Sewell tinha 15.000 habitantes. A estrada de ferro de bitola estreita trouxe todos os suprimentos necessários para a cidade, enquanto que o minério saía em grandes baldes sobre um sistema de bondes que serpenteava a colina até a fundição em Caletones.
No final da década de 1960, a indústria do cobre foi nacionalizada e passou a ser propriedade do Estado. Naquele momento, a maioria das pessoas foram transferidas para fora da cidade de Rancagua, a fim de proporcionar melhores instalações. A cidade foi abandonada como um estabelecimento de mineração em 1980, permanecendo em uso parcial como dormitório para o pessoal dos contratantes, o que levou à alteração de alguns dos edifícios e ainda a demolição de outros. As demolição foram finalmente interrompidas no final da década de 1980 e em 1998, a cidade foi declarada um monumento nacional.
Em 2006, tornou-se Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
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