Cientistas estão a poucos passos de desenvolver uma nave espacial com carga nuclear cujo objetivo seria interceptar e destruir asteroides que poderiam impactar contra nosso mundo com consequências apocalípticas.
No filme Armageddon (1998), cena acima, Bruce Willis deve viajar até um asteroide para destruí-lo com uma bomba e salvar à Terra de um destino fatal.
Chamado de Veículo Hiperveloz de Impacto contra Asteroides (HAIV por sua sigla em inglês), após o seu lançamento, seria capaz de alcançar um asteroide próximo em menos de 100 dias e destruí-lo antes que cruzasse a órbita de nosso planeta. Mas este engenho depende de um aspecto crucial: rastrear e encontrar o asteroide antes que seja tarde demais para detê-lo.
O conceito foi criado pela ONG Emergency Asteroid Defence Project (EADS) com base na Dinamarca, e aponta ser a última alternativa para a humanidade quando todos os outros métodos para proteger à Terra falhem.
O custo da missão, que oscilaria entre meio milhão e mais de mil milhões de dólares, dependeria de quão grande seria o asteroide que precisa ser destruído.
No filme Armageddon (1998), cena acima, Bruce Willis deve viajar até um asteroide para destruí-lo com uma bomba e salvar à Terra de um destino fatal.
Chamado de Veículo Hiperveloz de Impacto contra Asteroides (HAIV por sua sigla em inglês), após o seu lançamento, seria capaz de alcançar um asteroide próximo em menos de 100 dias e destruí-lo antes que cruzasse a órbita de nosso planeta. Mas este engenho depende de um aspecto crucial: rastrear e encontrar o asteroide antes que seja tarde demais para detê-lo.
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| Diagrama que explica a forma em que a nave detonaria um dispositivo nuclear depois de impactar e criar uma cratera no asteroide. |
O custo da missão, que oscilaria entre meio milhão e mais de mil milhões de dólares, dependeria de quão grande seria o asteroide que precisa ser destruído.
Já localizada a ameaça, o HAIV seria lançado por meio de algum foguete como o Delta IV ou Atlas V, e, uma vez no espaço, se alinharia de tal maneira que sua trajetória se cruzaria com a do asteroide alvo. A parte da frente da nave atuaria como "líder", enquanto a carga com a ogiva nuclear (atrás) seria seu "seguidor".
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| Esta simulação mostra a área afetada se algo do tamanho do cometa Halley impactasse no centro dos Estados Unidos, um possível palco de extinção em massa. |
Os fragmentos decorrentes bem poderiam ser desviados da Terra ou, devido ao seu tamanho mínimo já não representar uma ameaça.
"A missão para preparar à humanidade ante uma potencial colisão com um asteroide é algo que deveria ser levado em conta faz tempo", escreve a equipe em seu site.
"A tecnologia básica para fazê-lo tem estado presente por cerca de meio século". "Um evento como o de Cheliábinsk, em 2013, poderia ter sido evitado se as missões pertinentes de detecção e desvio tivessem estado prontas naquele momento", destacam como exemplo.
Problemas legais
Disparar um dispositivo nuclear no espaço não é tão simples como os engenheiros da EADS pensam, há um número importante de assuntos legais envolvidos. Mas a equipe sustenta que não há problemas de segurança ao lançar HAIV já que este se impactará no asteroide tão longe no espaço que "nenhuma radiação ou onda expansiva alcançaria a Terra".
"Com complicações legais ou sem elas, em caso que um grande asteroide se dirijir para Nova York, Moscou ou Pequim, devemos como equipe sermos capazes de ter o apoio global que nos permita atuar apesar dessas obstruções legais, é necessário se queremos salvar milhões de vidas!", agregam. Quanto à questão de se é ilegal enviar explosivos nucleares ao espaço, afirmam que "provavelmente não, contanto que não seja uma arma".
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A equipe da EADS agora tem o objetivo de conseguir o financiamento milionário que requer o projeto mediante plataformas digitais de crowdfunding como Kickstarter. Para 2018, pretendem construir uma versão de HAIV que possa destruir um asteroide de 50 metros. Para o fim da década, buscam aumentar a escala para um asteroide de 300 metros e assim cobrir 99.9 por cento de objetos próximos à Terra.
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