sábado, 10 de março de 2018

CORREDOR DA MORTE: TESTEMUNHOU MAIS DE 60 EXECUÇÕES E REVELA AS MAIS HORRÍVEIS


Ron Word viu como mais de 60 presos condenados à morte foram executados no sistema penitenciário dos Estados Unidos.

Word, um jornalista aposentado de 67 anos, foi testemunha oficial das execuções quando trabalhava para agência Associated Press. Apesar de haver presenciado dezenas de penas de morte, o homem afirmou aos meios que se sente atormentado pelas execuções que não saíram bem.

Em 1990,Word esteve presente na execução de Jesse Tafero, quem havia sido declarado culpado pelos assassinatos de um oficial de polícia e de um civil. No entanto, a cadeira elétrica utilizada para a execução funcionou mal. Em declarações aos meios, Ron Word recordou como chamas de quase um metro de altura, se ergueram da parte superior de sua cabeça durante a execução.

Câmara de injeção letal.

Ron Word detalhou que: "a fumaça flutuava na parte superior da câmara de execução e os guardas trocavam olhares horrorizados com as testemunhas", foi cortado o fornecimento elétrico e as chamas diminuíram.

Em 1997, Word testemunhou outra execução frustrada. Dessa vez, a de Pedro Medina, declarado culpado pelo assassinato de um vizinho (ainda que ele negasse). Uma vez iniciado o processo, as chamas ultrapassaram a altura de sua cabeça, justamente depois que todos escutaram ele pronunciar as palavras "Eu ainda sou inocente".

Cadeira elétrica.

Word explicou que: "Em ambos casos, os funcionários haviam substituído a esponja do capacete da cadeira, por uma esponja artificial. Quando descarregavam a energia, as esponjas se incendiavam". Logo foi determinado que era necessário usar esponjas naturais.

Word continuou reportando sobre as execuções até o ano de 2009, quando a Associated Press onde trabalhava em Jacksonville, Flórida, fechou e ele foi despedido.

Sala das testemunhas.

Nas câmaras de execução nos Estados Unidos, sempre há várias testemunhas. Geralmente, estão os funcionários da prisão, advogados, policiais e jornalistas, mas em alguns estados é legal que as famílias e amigos da vítima estejam presentes, assim como um membro do clero ou voluntários designados.

Abaixo, uma cena extraída do filme À Espera de um Milagre, que retrata de forma muito parecida o que Ron Word testemunhou:

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Fonte

Um comentário:

  1. Se houvesse pena de morte no Brasil, queria ver só bandido dizer que não tem nada a perder.

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