O Al-Shabaab, ou Movimento do Jovem Guerreiro, é um grupo somali declarado pelo Estados Unidos como uma organização terrorista estrangeira, que quer converter a Somália em um estado islâmico fundamentalista.
Esse grupo terrorista islâmico que atua primordialmente no sul da Somália, É uma organização afiliada à rede Al-qaeda e tem feito uma série de ataques no Quênia, desde que as forças quenianas entraram na Somália para combater os extremistas em 2011.
Sua meta: semear a divisão nas regiões fronteiriças do Kenia e Somalia, onde muitas das pessoas são etnicamente somalis.
Entre os atos mais brutais do Al-Shabaab está o ataque à Universidade de Garissa em abril, no qual, deixou quase 150 mortos.
Membros do grupo terrorista Al-Shabaab depois de capturados pelas forças da Missão da União Africana em 22 de setembro, 2015, na Somália. |
O grupo ataca ônibus com frequência, principalmente nesta época do ano...
Uma das temporadas de viagem mais intensas da nação, em que uma multidão se dirige ir às casas de familiares para as festas de fim de ano, em que os ônibus e outros meios de transporte público, vão abarrotados de gente.
Em um desses ataques no ano passado, detiveram um ônibus e mataram 28 pessoas a tiros que não puderam recitar os versos do Corão.
Pois bem, é dentro deste cenário que surge mais esta bela história...
O grupo terrorista interceptou um ônibus no Quênia para matar os cristãos que viajavam para a capital Nairóbi. O modus operandi do Al-Shaab em ataques a ônibus, é aterrador: emboscam e detém o veículo, separam os cristãos e depois crivam às vítimas com balas.
No entanto, quando os militantes do A-Shabaab armaram uma emboscada a um ônibus na segunda-feira, dia 21 de dezembro de 2015, as coisas não saíram como planejaram os terroristas.
Um grupo de muçulmanos quenianos protegeram os passageiros cristãos e disseram aos agressores que estavam preparados para morrer junto deles.
Os passageiros muçulmanos, quem em sua maioria eram mulheres, disseram aos militantes islâmicos que "matassem todos eles juntos ou que deixassem todos em paz".
Ainda assim, ao menos duas pessoas morreram no ataque ao ônibus, mas não se sabe se eram muçulmanos ou cristãos.
Imagem dos membros do Al Shabaab desfilando em um acampamento, fora da capital Somália em 03 de setembro de 2011. |
Mas Neste caso, no entanto, o veículo patrulha da polícia estava avariado e o ônibus continuou sua viagem sozinho, segundo conta Joseph Nkaissery, o secretário do gabinete do Ministério do Interior do Kenia. Algumas horas mais tarde, os militantes atacaram.
No ataque, os atiradores ordenaram aos passageiros muçulmanos que saíssem do ônibus e que se separassem dos cristãos.
Segundo disse à reuters, Abdi Mohamud Abdi, um passageiro muçulmano, Os passageiros muçulmanos se negaram e Inclusive deram a alguns não muçulmanos, as suas próprias vestes religiosas para que se vestissem no ônibus e não fossem identificados facilmente.
Durante todo o incidente, todos os passageiros Permaneceram fortemente unidos.
Joseph Nkaissery, o secretário do governo do Ministério do Interior disse que Um passageiro foi assassinado a tiros enquanto tentava fugir, e Não deu mais detalhes sobre a segunda morte.
Ele disse ainda, que as forças de segurança estão em uma perseguição implacável aos criminosos e completou elogiando as ações dos passageiros muçulmanos dizendo que
"Todos somos quenianos, não estamos separados por religião, somos um povo como nação. Esta é uma mensagem muito boa de meus irmãos e irmãs da comunidade muçulmana".
Os atiradores foram embora, mas advertiram que voltariam.
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