Uma equipe de pesquisadores criou um útero artificial que permitiu que cordeiros nascidos prematuramente completassem a formação de seus órgãos fora do útero materno.
Os fetos terminaram seu desenvolvimento normalmente durante mais quatro semanas dentro do útero artificial.
Publicado nesta terça-feira, dia 25 de abril de 2017, pela Nature Communications, o avanço científico liderado por Alan Flake implica em um auxílio aos nascimentos prematuros.
No caso dos cordeiros, a gestação extracorpórea foi completa e satisfatória ao permitir o amadurecimento de cérebro e pulmões.
O estudo afirma que: "Os cordeiros se desenvolveram com normalidade, incluindo o amadurecimento de seus pulmões e seu cérebro".
O sistema, que funciona em curto prazo mas que será preciso observar a saúde do cordeiro em um longo prazo, consiste na simulação de um útero durante a gravidez. Um cordão umbilical permite levar oxigênio ao feto em um circuito fechado de líquido amniótico.
Opção2
Os cordeiros ultra prematuros das experiências equivalem a um feto humano com cerca de 24 semanas de gestação, aproximadamente seis meses, mas para sua aplicação em humanos, advertem que será preciso esperar.
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Ainda que o desenvolvimento fetal do cordeiro é similar ao do humano, a conexão feita através do cordão umbilical é mais complexa e além disso, o tamanho do feto humano é mais pequeno que o do cordeiro, questão que também dificulta o procedimento e que obriga a mais pesquisas.
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