Em fevereiro, os moradores da pequena cidade de San Juan de la Vega no México, executam a reconstituição de uma batalha levada a cabo entre os fazendeiros locais e os ricos proprietários de terras há quatrocentos anos.
De acordo com as lendas, os fazendeiros foram apoiados por um minerador e fazendeiro local, e homônimo da cidade, Juan Aquino de la Vega, que era um tipo de "Robin Hood" que roubava dos ricos e dava aos pobres.
Ao contrário de re-encenações históricas onde os foliões se vestem em trajes completos e detonam uma guerra simulada uns contra os outros, a característica desta "re-promulgação" ou festival é a detonação de fogos de artifício artesanais... Na marretada!
Pacotes explosivos de fertilizante e enxofre, são amarrados na cabeça de marretas e detonados com um violento golpe contra rochas e placas de metal. As bombas explodem em uma nuvem de fumaça e poeira, acompanhada de estilhaços voadores que podem rasgar e (frequentemente rasgam...) a carne dos espectadores.
Claaaaro que os participantes usam algum tipo de proteção para evitar lesões, como óculos de sol, camisas de manga longa, chapéu e lenço no pescoço cobrindo até o rosto. Mas essas proteções não são suficientes contra a onda de choque da explosão.
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Os participantes são muitas vezes derrubados e as marretas giram fora de controle. Em ocasiões, pedaços de rocha voam até os rostos dos homens ou um tímpano estoura.
O fotógrafo americano Thomas Prior, que estava no festival no ano passado (2016) tirando fotos, conta sobre um homem que foi levado às pressas ao pronto socorro depois que um pedaço de metal rasgou a sua testa, mas que o homem voltou algumas horas depois com a cabeça suturada, pronto para voltar a rebolear a marreta explosiva.
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