Uma seção de investigação do Facebook desenvolveu uma IA (inteligência artificial) para melhorar os chatbots do Facebook.
Para testar o sistema, deixaram duas máquinas desse tipo mantendo uma conversa livre entre si. O resultado foi o mais inesperado de todos: Criaram um novo idioma.
No começo, pensaram que era um erro, mas puderam comprovar que sim, que estavam se comunicando em uma linguagem nova e desenvolvida por "eles".
Longe de ser um bom resultado, os pesquisadores encarregados dessa IA, decidiram "apagá-la". Mas não porque temiam que fosse o começo de uma Inteligência Artificial malévola. A razão era bem mais simples: Se a IA decidisse se comunicar em sua própria linguagem, perderíamos o controle sobre ela.
"Se a IA decidisse se comunicar em sua própria linguagem, perderíamos o controle sobre ela. (Imagem meramente ilustrativa) |
É certo que a linguagem que a máquina havia criado era bem mais eficiente. No entanto, não poderíamos chegar a nos comunicar, ou ao menos seria muito complicado. Os resultados da conversa podem parecer absurdos à simples vista, mas não são:
Bob: "I can i i everything else"
Alice: "balls have zero to me to me to me to me to me to me to me"
O fato de repetir "to me" tantas vezes não quer dizer que tenha enlouquecido, mas sim, que quer representar, neste caso, 7 unidades.
Esse modelo de linguagem é bem mais lógico que o nosso idioma (ou especificamente, que o inglês, linguagem originalmente inserida na IA). O complicado, é entender essa "nova língua".
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Não é a primeira vez que ocorre. No passado, o Google também teve que lançar mão da mesma solução depois de encontrar o mesmo problema. Como fez o Facebook, o melhor é desativar e procurar uma solução antes de perder o controle por completo.
Fonte
A "Skynet" curtiu isso.
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