"DEVIL EYES": UMA ESTRANHA PROPOSTA DE GUERRA PSICOLÓGICA

Pelo estranho costume de anotar as datas ao contrário, os norte-americanos conhecem o 11 de setembro, aniversário do pior ataque terrorista na história do país, e certamente um dos piores do mundo, como 9/11 (Nine Eleven ou "nove onze" em português). 

Aquele 11 de setembro de 2001, mudou para sempre a história da nação gigante do norte das americas e a guerra contra o terrorismo se tornou a prioridade número 1 do governo do então presidente George W. Bush.

Logo, um personagem até então escuro chamado Osama Bin Laden reclamou para si a autoria dos atentados contra as Torres Gêmeas e contra o Pentágono, afirmando que o tinha feito como parte de uma Jihad, uma guerra sagrada contra os Estados Unidos.

Bin Laden, conhecido por suas ligações com a família real saudita e com os grupos de mujaidines (combatentes) afegãos que o próprio país dos Estados Unidos haviam apoiado no passado em sua rebelião contra a União Soviética, se converteu no inimigo N° 1 dos Estados Unidos.

No entanto, apesar do poderoso aparelho militar e de inteligência norte-americana, Bin Laden não podia ser localizado. O homem tinha milhares, talvez milhões de simpatizantes nas regiões muçulmanas da Arábia Saudita, Paquistão, Afeganistão e Iraque, assim como nos países circundantes.

Para poder localizá-lo, primeiro era necessário convertê-lo em um demônio aos olhos dos seus compatriotas: só assim encontrariam o modo de que alguém o delatasse.

Devil Eyes

Nesse palco, foi proposta a criação de pequenas figuras de ação com o rosto de Bin Laden que seriam entregues gratuitamente às pessoas nas regiões onde acreditavam que ele poderia estar escondido.

Os bonecos estavam desenhados para que os filhos de pessoas que possivelmente apoiavam a Bin Laden, brincassem com eles.

No entanto, o plástico que recobria o rosto dos bonecos, não era particularmente resistente e no momento em que ficasse exposto ao calor, começaria a se derreter revelando o segredo do projeto: um rosto demoníaco.

Assim, as crianças aterrorizadas iriam correndo até os seus pais, que temeriam pela segurança dos seus filhos e, com um pouco de sorte, perderiam o respeito por Osama Bin Laden.

Claaaaaro que uma ideia tão estranha, cujo resultado só seria obtido se as variáveis fossem preenchidas e ainda por cima, contando com a sorte, poderia não funcionar e parece que de fato, não funfou...

Ainda que há indícios de que um pacote teria sido enviado ao Paquistão, o governo norte-americano não admitiu ter enviado tais brinquedos.

Como se toda essa curiosidade não bastasse, tem mais um detalhe: o projeto foi dirigido por Donald Levine, o próprio criador de G.I Joe.

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