domingo, 4 de março de 2018

ÎLE DU DIABLE - A TERRÍVEL PENITENCIÁRIA ILHA DO DIABO


Muitos criminosos como assassinos e estupradores eram enviados à "ilha do diabo" (Île du Diable em francês), a colônia penal francesa localizada próxima da costa da Guiana Francesa.

A ilha com cerca de 140 mil metros quadrados, esteve em operação de 1842 até 1946 e apenas os mais obedientes e resistentes conseguiram sair com vida. Calcula-se e 40% dos prisioneiros morreram no primeiro ano.

O barco prisão

Para muitos prisioneiros, a viagem de barco até a ilha do diabo significava a morte.
A partir do momento em que embarcavam, perdiam sua identidade; seus nomes eram substituídos por números e sua vida já não valia mais nada. Mesmo porque ninguém se importava se viveriam ou morreriam.


Os Réus eram encarcerados nos calabouços dos navios, onde devido à quantidade de prisioneiros, a imundície e o calor, dificilmente havia ar para respirar. Além disso, permaneciam na mais absoluta escuridão.

Nessas condições, muitos homens se tornavam violentos e lutavam entre si, às vezes, até a morte. Em condições assim, nos vem à mente... Revolta, motim e tentativa de fuga... Mas acontece que os guardas jogavam água fervendo nos prisioneiros para "acalmar" os ânimos.


Esses desgraçados lutavam para sobreviver em meio à escuridão, sem comida o suficiente e expostos à doenças. Muitos partiam para a Ilha do diabo, mas poucos conseguiam chegar.

Fuga Impossível

Os prisioneiros que conseguiam chegar à ilha do diabo depois da travessia, podiam ter algum sentimento de esperança de escapar devido à pouca vigilância do lugar. Logo Descobriam que isso não era por acaso, pois simplesmente não era necessária.

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A água estava repleta de tubarões que despedaçavam qualquer um que entrasse no mar.


Se algum Prisioneiro milagrosamente conseguisse chegar a alguma ilha próxima, morreria de fome ou por causa do entorno selvagem.

Sem movimento

Na ilha, os prisioneiros eram mantidos literalmente a ferro. Durante o dia, podiam caminhar, mas acorrentados. Durante a noite, eram acorrentados duplamente, de modo que não podiam se mover enquanto dormiam.


Muitos homens morreram de fome ou febre e os cadáveres eram lançados no mar; durante esse momento, tocavam um sino e os tubarões começavam a nadar em círculos esperando para devorar o que caísse na água.

Sem piedade com os feridos

Os prisioneiros, não usavam calçados e eram forçados a trabalhar na selva sem nenhuma proteção, o que os deixavam expostos a picadas, mordidas de animais e feridas que facilmente podiam infeccionar.


É claro que os guardas não se importavam. Os presos não recebiam qualquer tipo de tratamento e se não sobrevivessem, outros prisioneiros chegariam para ocupar o lugar.

Solidão terrível

O confinamento Solitário era o castigo para aqueles que desobedeciam ordens. A sentença mínima? Seis meses! 


Durante esse tempo, o Prisioneiro só podia ter uma hora de exercício por dia e o resto do tempo permanecia só. Muitos enlouqueciam no processo.

Liberdade condicional

Depois de passar vários anos na ilha, alguns prisioneiros eram autorizados a ir até à Guiana Francesa, onde deviam passar a mesma quantidade de anos que haviam passado na ilha sob liberdade condicional.

.Opção2

Se conseguissem cumprir essa sentença, podiam ganhar dinheiro e voltar aos seus lares. Mas muitos não conseguiam devido a que não davam trabalho para quem havia sido prisioneiro e geralmente morriam de fome.
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Fonte Fonte

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