O peixe pirarucu teve a má sorte de compartilhar época e habitat com as piranhas, já que vive em rios no Amazonas e em outros rios sul-americanos, onde a presença destes seres carnívoros o convertem em uma vítima, em princípio, propícia para seus afiados dentes. De fato, seu tamanho (superior aos três metros) e seu peso de 250 quilo também não fazem dele um animal rápido na hora de lutar contra suas inimigas as piranhas, assim que ao longo dos anos, foram evoluindo até conseguir um mecanismo natural que lhes protege delas: uma espécie de armadura que atua a modo de "colete à prova de balas".
A mesma está formada por fortes escamas que impedem a penetração dos dentes das piranhas, de maneira que inclusive podem chegar quebrá-los. O segredo desta extraordinária eficácia reside em que possuem uma superfície muito dura de meio milímetro de espessura que é muito rica em minerais. Depois dela se esconde outra camada duas vezes mais grossa e mais flexível, conformada por lâminas de colágeno orientadas em diferentes direções com a capacidade de se alinharem em função da pressão externa.
Desta forma conseguem um mecanismo praticamente impenetrável que permite aos pirarucus viverem tranquilamente entre as piranhas. No entanto, paradoxalmente a espécie está ameaçada de extinção, pois sua carne é cotada muito alto nos mercados locais e sua blindagem natural serve de muito pouco ante a ação dos pescadores.
Via: taringa.net
Em 1856 tinha o valor de um centavo, mas 158 anos depois seu preço multiplicou-se até alcançar a cifra recorde de 9,013 milhões de dólares (Aprox. 20 milhões de Reais)). Trata-se do selo "The British Guiana 1-Cent Magenta Stamp" (''Magenta de um centavo de Guayana Britânica''), o qual foi leiloado em meados do mês de junho de 2014, por parte da casa Sotheby's em Nova Iorque. Segundo David Redden, diretor de projetos especiais e do departamento de livros da citada casa, trata-se de
"um objeto mágico, a definição mesma de raridade e valor a um nível extraordinário". É que esta estampa foi realizada na Guayana Britânica em uma prensa de um jornal após que um problema nos envios propiciasse uma escassez que ameaçava com bloquear os envios postais.
Depois de passar por várias mãos, em 1980 o milionário norte-americano John DuPont pagou 935.000 dólares por esta peça única no mundo. Um valor que não deixou de crescer até alcançar os 9 milhões de dólares no citado leilão, embora se esperava que seu valor final estivesse entre os 10 e 20 milhões de dólares. No entanto, foi suficiente para converter a peça no selo mais caro vendido em solitário em leilão, superando o chamado ''Treskilling Yellow'', um selo sueco de 1855 que alcançou os 2,2 milhões de dólares em 1996.
Via: sothebys.com
Como é lógico há exceções, mas habitualmente os homens são mais altos que as mulheres. De fato, as estatísticas mundiais afirmam que, em media, os homens são 4 centímetros mais altos que as mulheres. Trata-se de uma tendência que poderia ser devido a vários fatores.
Para começar, o genético, já que ao que parece, há dois genes que influem na altura a alcançar pelos homens, um no cromossomo 15 e outro no cromossomo masculino E. Cada um deles opera de forma independente, mas ao se combinarem podem contribuir a que os homens tenham um ''plus'' de tamanho com respeito a elas.
Não em vão, o cromossomo 15 é o que define o tamanho das extremidades, que em caso masculino costumam ser mais longas.
Mas aí não acabam as possíveis explicações a esta tendência.
Também pode ser explicado esta diferença de tamanhos com base na fertilidade. É que as mulheres de menor estatura costumam ser mais férteis e alcançam a pubertade antes que as altas; enquanto que os homens de maior tamanho, também atraem mais facilmente às mulheres e, em consequência, têm mais sucesso na hora de se reproduzir.
Uma maior facilidade reprodutiva que permite que se transmitam melhor os genes por parte dos homens altos, do mesmo modo que ocorre com os genes das mulheres baixas. Daí que esta diferença de estatura possa ser também uma consequência evolutiva da própria espécie.
Via: news.bbc.co.uk
Neste 2014 cumprem-se 40 anos da descoberta em Xi'an, Shaanxi (China) de um exército de 8.000 figuras de guerreiros e cavalos de terracota desenhados em tamanho real. Este enorme tesouro arqueológico foi encontrado depois de escavarem entre os restos da tumba do imperador Qin Shi Huang (210-209 a.C.), assim que durante estas quatro décadas os pesquisadores tentaram averiguar os mistérios que escondem estas estátuas designadas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Graças aos últimos avanços na tecnologia 3D uma equipe de cientistas da Univesity College de Londres analisou estas peças únicas com o objetivo de descobrir se cada uma delas foram talhadas com o objetivo de representar retratos de pessoas reais ou simplesmente foram criadas variando certos parâmetros faciais.
Depois de estudar a 30 dos guerreiros desde diferentes ângulos, os pesquisadores descobriram que nenhum par de orelhas era idêntico a outro, o que faz supor que as figuras puderam ser desenhadas a partir de formas de pessoas reais.
Por agora os resultados são unicamente preliminares, mas convidam a continuar nesta linha de trabalho com o objetivo de conseguir descobrir se estas medidas foram desenhadas há mais de dois milênios a partir de modelos humanos reais.
Via: ucl.ac.uk
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