As forças alemãs tentaram apagar toda a impressão do campo quando o fecharam, depois de um levantamento em 14 de outubro de 1943. Os nazistas demoliram as câmaras de gás e construíram uma rodovia de asfalto em cima.
Arqueólogos escavaram sob a rodovia e encontraram fileiras de tijolos enterrados, onde acreditam que estiveram os muros das câmaras de gás.
Os especialista foram capazes de estabelecer o quão eram grandes essas câmaras, informação que disseram ser útil para construir uma imagem mais precisa de quantas pessoas foram assassinadas no campo.
"Finalmente, alcançamos nossa meta: a descoberta das câmaras de gás. Estamos impactados com o tamanho da construção e a boa condição de preservação dos muros das câmaras", disse Yoram Haimi, um dos arqueólogos
Os arqueólogos disseram que entre as coisas que encontraram enterradas próximo da câmara de gás, havia um anel de casamento com a inscrição em hebraico: "Veja, estás consagrada a mim".
Historiadores consideram que como os alemães destruíram o campo em que poucos dos detentos sobreviveram para dar seu depoimento, existe pouca informação sobre como operava Sobibor e quantas pessoas morreram lá, em comparação com outros campos de concentração.
Ao todo, sabe-se que 58 pessoas conseguiram escapar, 48 homens e 10 mulheres, sendo a maioria deles, os que conseguiram escapar na revolta de 1943.
Ao todo, foram encontradas oito câmaras. "Foi ali onde matavam às pessoas, com a fumaça de um motor que assassinava a todos os que estivessem nas câmaras em 15 minutos, em tormento, gritando (...). Dizem que os nazistas inclusive criavam gansos para amortecer os gritos e que os prisioneiros na superfície não os ouvissem", disse Wojciech Mazurek, outro participante da investigação.
O campo foi construído em março de 1942. Em setembro de 1943 os detentos perceberam a drástica redução do número de transportes que transladavam mais judeus ao lugar. Começaram a circular rumores sobre desativação do campo, o que equivalia ao extermínio de todos os prisioneiros.
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