Uma mulher, membro da Sociedade Nacional da Arabia Saudita para os Direitos Humanos, que estava em uma emergência médica, foi multada por dirigir um automóvel até o hospital.
Segundo a informação disponível no site "Arabian Business", inicialmente dois agentes de trânsito detiveram a Aliyah Al Farid mas deixaram ela seguir após ela afirmar que estava em uma emergência médica e como não havia ninguém disponível para levá-la ao hospital, decidiu pegar o carro do seu esposo.
Os policiais ficaram aguardando do lado de fora e depois que Al Farid saiu do hospital, ela foi levada pelos agentes a uma delegacia de trânsito onde foi multada. Na Arábia Saudita as mulheres estão impedidas de dirigirem. Al Farid foi detida anteriormente em duas ocasiões por dirigir e participou em campanhas animando às sauditas a tomarem o volante. No entanto, nessa ocasião, a ativista afirma que decidiu dirigir exclusivamente por se tratar de uma emergência.
"Eu disse aos agentes de trânsito que eu precisava dirigir, porque era um caso de emergência", disse ela. "Eu não fiz isso de propósito e eu não estou atrás de fama ou para aparecer na mídia. Eu estava muito doente e foi isso. "
Ela disse que também ocasionalmente, dirigia para levar pacientes ao centro de pessoas com necessidades especiais, quando em caso de atenção médica urgente. "Não podemos deixar um paciente epilético em convulsão no chão enquanto se espera o nosso motorista do sexo masculino vir e transportá-lo ao hospital", disse ela. "Eu preciso ficar atrás do volante e fazê-lo."
Al Farid se recusou a assinar um compromisso de não dirigir novamente, citando o fato de que não há lei que proíba as mulheres de dirigirem; isso provém de um costume cultural rotineiramente aplicado pela polícia religiosa não-oficial.
Fonte
q absurdo
ResponderExcluir